terça-feira, 15 de setembro de 2009

A UNE somos nós, nossa força e nossa voz!!

       
  Talvez para muitos arautos do pessimismo, conservadores, oligarcas e inimigos declarados do povo brasileiro a transformação das estruturas sociais é coisa quase impossível ou, simplesmente, desnecessária.
         Para outros, esquerdistas radicais acostumados a cuspir consignas radicalóides desprovidas de conteúdo estratégico mais aprofundado, a transformação social depende do espontaneísmo que estabeleceria os marcos para a ação revolucionária das massas, de uma forma simples, não levando em consideração as condições objetivas subjetivas da luta de classes em cada momento histórico.
          Para todos estes, talvez a União Nacional dos Estudantes seja apenas uma entidade que existe para dar vazão aos ímpetos infundados de estudantes "baderneiros" e "sem causas", como já foi colocado muitas vezes pela imprensa monopolista e por articulistas comprometidos com o retrocesso da nossa nação; ou talvez uma estrutura que faliu diante da marcha irrevogável dos acontecimentos revolucionários que exigiriam a criação de novas entidades, virtuais, diga-se de passagem, sem nenhuma ingerência no movimento real.
         Mas ambas as formas de pensamento estão na contramão da história! A UNE continua engajada na luta pela soberania do país e do povo brasileiro, assim como sempre esteve em momentos decisivos como a campanha do "Petróleo é Nosso" e na Redemocratização pós - ditadura. Hoje continuamos apresentando as nossas inquietações, realizando debates, deliberando idéias e nos organizando contra o “status quo”.
         Por seguirmos a nossa vocação histórica contra – hegemônica e por tentarmos colocar em prática o nosso sonho de democratização do ensino superior, por meio da apresentação do Projeto de Reforma Universitária da UNE (PL nº 5175), somos atacados agressivamente pelos mesmos jornalões que cresceram sendo coniventes com a ditadura militar, com a corrupção e a política retrógrada dos governos neoliberais.
         Aqui no Estado do Pará somos atacados, com artigos “requentados” dos editoriais de outros jornais, pelos mesmos meios de comunicações que se calaram quando o ex-governador desse Estado ordenou que a polícia militar massacrasse brutalmente mais de uma dezena de trabalhadores rurais, na “Curva do S”, em Eldorado dos Carajás.
         Nos acusam de sermos vendidos e de sermos descomprometidos com as causas atuais do Brasil! Estranho seria se fosse diferente, talvez porque quem se acostumou a viver de acordos escusos com o poder público não consegue enxergar nos outros nada além dos seus próprios defeitos.
         Ao contrário do que dizem, estamos na luta dentro das universidades e da sociedade, prontos para o enfrentamento ideológico e político. Nunca precisamos receber dinheiro do governo para sobreviver (ao contrário deles), resistimos e mantivemos acesa a chama da nossa luta nos momentos mais obscuros da história do nosso país, presenciamos nossas lideranças serem torturadas e assassinadas, mesmo assim nos reorganizamos e voltamos a interferir com nossa força transformadora nos rumos do país.
         Definitivamente, nossa geração não nasceu pra ser derrotada! Estamos aí para o que der e vier, com a orientação inabalável da defesa do povo brasileiro e da nossa nação.
         Então, que venham para o embate....

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